O país vem acompanhando desde o fim de 2009 casos envolvendo pessoas usuárias de drogas, mas especificamente o Crack. Segundo a Wikipédia, “droga de uso recreativo, sendo composto por pasta básica de cocaína misturada com bicarbonato de sódio, sólido em forma de cristal, que pode ser fumada. A droga chega ao sistema nervoso central em dez segundos, devido à área de absorção pulmonar ser grande. Em relação ao seu preço, é uma droga mais barata que a cocaína”.
De início, era consumida por viciados de baixa renda e moradores de rua, hoje, consumida por pessoas de classe média e alta, ou seja, ela já rompeu as camadas sociais e se instalou, deixando definitivamente de ser “droga de pobre”.
Não vou aqui dizer o obvio, mas sim, lançar algumas questões que a mim são válidas. Quem é o mais culpado, o traficante ou usuário? Em geral, temos a visão do viciado como uma “pobre vítima”, um coitado, um doente. Certo que um viciado é doente, mas não coitadinho não!
E talvez esse seja o cerne da questão, pois o comércio das drogas segue a mesma idéia capitalista da oferta e da procura, ou seja, só há traficante se houver viciado. Acredito que a Lei ante drogas deve ser mais dura com aqueles que consomem. Que me perdoem quem é a favor da legalização das drogas ou se você defende apenas penas “alternativas” para quem consome, mas o viciado é quem financia as drogas. É muito fácil colocar a culpa à quem vende, todavia, não se pode negar que quem consome é também “quem fabrica” (pois dá a verba para a fabricação de mais entorpecentes).
Outra questão é a ausência total do Estado Brasileiro em todos os níveis de poder. Nos morros, guetos e vielas Brasil a fora, por causa da não presença do governo, os traficantes acabam fazendo às vezes do executivo, bancando saúde, educação e infra-estruturas dos moradores. O resultado são crianças e jovens partindo para a vida do tráfico e perpetuando a violência nas cidades.
Fora isso, faz-se necessário que o Governo Federal patrulhe melhor as fronteiras do país, para impedir a entrada de armas e entorpecentes. Ta na hora de todos nós abrirmos os olhos e nos mobilizarmos contra as drogas, denunciando anonimamente pontos de drogas, conversando com filhos e amigos sobre os malefícios do entorpecente e cobrando do Estado iniciativas reais para pelo menos diminuir essa problemática chamada drogas.
De início, era consumida por viciados de baixa renda e moradores de rua, hoje, consumida por pessoas de classe média e alta, ou seja, ela já rompeu as camadas sociais e se instalou, deixando definitivamente de ser “droga de pobre”.
Não vou aqui dizer o obvio, mas sim, lançar algumas questões que a mim são válidas. Quem é o mais culpado, o traficante ou usuário? Em geral, temos a visão do viciado como uma “pobre vítima”, um coitado, um doente. Certo que um viciado é doente, mas não coitadinho não!
E talvez esse seja o cerne da questão, pois o comércio das drogas segue a mesma idéia capitalista da oferta e da procura, ou seja, só há traficante se houver viciado. Acredito que a Lei ante drogas deve ser mais dura com aqueles que consomem. Que me perdoem quem é a favor da legalização das drogas ou se você defende apenas penas “alternativas” para quem consome, mas o viciado é quem financia as drogas. É muito fácil colocar a culpa à quem vende, todavia, não se pode negar que quem consome é também “quem fabrica” (pois dá a verba para a fabricação de mais entorpecentes).
Outra questão é a ausência total do Estado Brasileiro em todos os níveis de poder. Nos morros, guetos e vielas Brasil a fora, por causa da não presença do governo, os traficantes acabam fazendo às vezes do executivo, bancando saúde, educação e infra-estruturas dos moradores. O resultado são crianças e jovens partindo para a vida do tráfico e perpetuando a violência nas cidades.
Fora isso, faz-se necessário que o Governo Federal patrulhe melhor as fronteiras do país, para impedir a entrada de armas e entorpecentes. Ta na hora de todos nós abrirmos os olhos e nos mobilizarmos contra as drogas, denunciando anonimamente pontos de drogas, conversando com filhos e amigos sobre os malefícios do entorpecente e cobrando do Estado iniciativas reais para pelo menos diminuir essa problemática chamada drogas.
3 devaneios:
Aí você entra num nó. Viciado não tem que ser punido, mas tratado. O grande e terrível problema é que isto tem um custo alto - tratar um viciado é quase dar um murro na ponta de faca.
Mesmo no alcoolismo, tem que haver uma disposiçào espontânea para que o tratamento seja feito, do contrário ele volta ao álcool.
Começar com a educação infantil, mantendo-a longe e esclarecendo sobre a droga é uma alternativa.
Resta ao governo jogar tubos de dinheiro numa pretensa guerra aos traficantes, quando grande parte do policiamento está envolvida no tráfico. Sem contar, como você mesmo disse, do papel paternalista do traficante em relação aos moradores, coisa que o Estado não faz nem de brincadeira.
Só nessa, 2x0 para os traficantes.
Acho que resta a nós, pais, uma educação mais clara e atenta a respeito, porque se depender do Estado... :(
beijinhos
PS: parece que você estava no café da tarde conversando conosco, ontem. :))
Concordo. E está apoiado. Eu já procuro fazer minha parte denunciando sempre que vejo. E como você falou, o culpado é mesmo a 'vítima'. Mas não podemos deixar de ver o grande conglomerado e aparato que os traficantes criaram com apoio político para a venda dessas drogas.
Todos (eu disse, TODOS!) os políticos no Rio temem o comando e os traficantes de drogas. Nas fronteiras do Brasil ela é 'meio de vida' para muitos.
Enfim, essa problemática precisa ser enfrentada de verdade. E por pessoas que tenham coragem.
Abraços
Denuncias nunca são demais. Boa iniciativa.
Postar um comentário