Meu coração se derrama…
Que palavras poderiam traduzi-lo?
O som das águas não se traduz,
Meus sentimentos também não.
Mergulho meus dedos, minhas mãos nessas águas.
Mas tudo o que consigo é agitá-las,
Sentir o seu frio, o seu calor, a sua velocidade,
A sua placidez desconcertante...
Meu coração é puro vento...
Que palavras poderiam traduzi-lo?
O som do vento nos leva a caminhos incertos,
A sons que nos dão medo e a uma insegurança que busca abrigo.
Jogo-me neste furacão de pensamentos e sentimentos.
Tudo o que consigo é ver que sou mil –
Mil sentimentos, mil pensamentos, mil rostos...
Meu coração é pedra...
Pedra dura, rocha que agüenta mais um embate,
Rocha porto seguro,
Pedra guia.
Pedra que, dilacerada, vira areia e voa com o vento.
Pedra, que uma vez areia, faz parte do chão das águas que se derramam.
Agarro-me a essa pedra que é tudo e é nada...
Tudo o que consigo é ser tudo...
E ser nada...
Meu coração se derrama...
Que palavras poderiam traduzi-lo?
O som das águas não se traduz,
Meus sentimentos também não.
Mergulho meus dedos, minhas mãos nessas águas.
Mas tudo o que consigo é agitá-las,
Sentir o seu frio, o seu calor, a sua velocidade,
A sua placidez desconcertante...
Meu coração é puro vento...
Que palavras poderiam traduzi-lo?
O som do vento nos leva a caminhos incertos,
A sons que nos dão medo e a uma insegurança que busca abrigo.
Jogo-me neste furacão de pensamentos e sentimentos.
Tudo o que consigo é ver que sou mil –
Mil sentimentos, mil pensamentos, mil rostos...
Meu coração é pedra...
Pedra dura, rocha que agüenta mais um embate,
Rocha porto seguro,
Pedra guia.
Pedra que, dilacerada, vira areia e voa com o vento.
Pedra, que uma vez areia, faz parte do chão das águas que se derramam.
Agarro-me a essa pedra que é tudo e é nada...
Tudo o que consigo é ser tudo...
E ser nada...
Meu coração se derrama...
*Esse poema é de autoria da Mirian Martins, dona do blog Caldeirão da Bruxa (http:caldeirão-da-bruxa.blogspot.com) que anunciou a sua aposentadoria blogal. A conheci faz uns três anos e pouco quando ainda morava em Flores de Goiás (GO) na época do O Arroto. Após muita insistência minha de outros blogueiros ela criou o Caldeirão onde escrevi seus contos e “novelinhas”. Ela irá fazer muita falta... Mas como ela mesma disse, seu ciclo com blogues terminou; e sei bem o que é isso, já que estou em vias de me “aposentar”. Espero que ela ainda continue sendo um leitora blogal, pois seus comentários são muito interessantes, além de ser uma grande amiga, que aprendi a admirar em respeitar.
3 devaneios:
td que é bom
deixa saudade.
Muito bom poema. Aquela bruxinha vai fazer falta na 'blogosfera'.
Abraço
É mesmo interessante :)
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