
Euclides e suas lembranças... Transcendentais, ardidas, que machucam e fazem ferir seu ser... Ela veio através de um “lance”. A gata do tempo de Faculdade, lá pelos 22 anos.
Aonde a viu? Na fila do Banco do Brasil. Estavam lá, ela na frente dele, ele atrás dela, e as vidas que se cruzavam novamente. Quando se posicionou na longa fila, esbarrou nela; um “opa! Desculpa” a revelou.
Provavelmente não lhe reconheceu... Também, são o quê, 38 anos... Qual será o efeito do tempo nesse tempo todo? Casar, separar, recasar, ter 1, 2, 3, 1000 filhos! Se formar em Serviço Social, Fisioterapia, Matemática, Física Quântica... Enterrar pai, mãe, filho, amigos, ou não! Ter vários vícios como carteado, dominó, crack, cigarro, sexo... Enfim, dá pra morrer e nascer de novo.
O que será que ela fez? O que comeu, bebeu, bradou, transou, broxou, viveu... Como? É engraçado esses eventos fortuitos, pessoas que passam pela nossa vida e que por um momento tiveram sua importância, hoje são esbarros e meras desculpas...
Lembrou do quase 1 anos de convivência e a dor que foi da separação... Lembrou que a mesma dizia, afirmava, gritava aos 4 cantos que “sem você não sou ninguém”, “morrerei sem ter você” e coisas do tipo.
Pensou nos momentos de agonia que vivera nos primeiros dias de separação e das vezes que a solidão veio ater com ele... Sua face negra, cadavérica e assustadora; lembrou como era ter em suas entranhas tal dor, tão abstrata e ao mesmo tempo tão real, capaz de revirar seu intestino grosso de uma forma absolutamente dolorosa e febril.
Por um momento a década de 60 cruzou seus olhos, como num trailer de um filme... Então ela pagou suas contas, deu uma leve olhada de “rabo de olho” para Euclides e foi-se embora. Teria ela lembrado do que os dois foram outrora?
Euclides pagou as suas contas e foi embora do trabalho, encarar sua dura rotina diária... Porém, a figura daquela ex não lhe deixara. Conjecturas borbulhavam em sua mente: o que teriam sido se o relacionamento vingasse? Teriam sido felizes? De fato, nunca saberia tais respostas, mas como não pensar que um destino diferente e uma vida diferente poderia ter-se aberto, e sensações diferentes viveria, como num filme de diferentes enredos e de finais completamente inesperados...
Aonde a viu? Na fila do Banco do Brasil. Estavam lá, ela na frente dele, ele atrás dela, e as vidas que se cruzavam novamente. Quando se posicionou na longa fila, esbarrou nela; um “opa! Desculpa” a revelou.
Provavelmente não lhe reconheceu... Também, são o quê, 38 anos... Qual será o efeito do tempo nesse tempo todo? Casar, separar, recasar, ter 1, 2, 3, 1000 filhos! Se formar em Serviço Social, Fisioterapia, Matemática, Física Quântica... Enterrar pai, mãe, filho, amigos, ou não! Ter vários vícios como carteado, dominó, crack, cigarro, sexo... Enfim, dá pra morrer e nascer de novo.
O que será que ela fez? O que comeu, bebeu, bradou, transou, broxou, viveu... Como? É engraçado esses eventos fortuitos, pessoas que passam pela nossa vida e que por um momento tiveram sua importância, hoje são esbarros e meras desculpas...
Lembrou do quase 1 anos de convivência e a dor que foi da separação... Lembrou que a mesma dizia, afirmava, gritava aos 4 cantos que “sem você não sou ninguém”, “morrerei sem ter você” e coisas do tipo.
Pensou nos momentos de agonia que vivera nos primeiros dias de separação e das vezes que a solidão veio ater com ele... Sua face negra, cadavérica e assustadora; lembrou como era ter em suas entranhas tal dor, tão abstrata e ao mesmo tempo tão real, capaz de revirar seu intestino grosso de uma forma absolutamente dolorosa e febril.
Por um momento a década de 60 cruzou seus olhos, como num trailer de um filme... Então ela pagou suas contas, deu uma leve olhada de “rabo de olho” para Euclides e foi-se embora. Teria ela lembrado do que os dois foram outrora?
Euclides pagou as suas contas e foi embora do trabalho, encarar sua dura rotina diária... Porém, a figura daquela ex não lhe deixara. Conjecturas borbulhavam em sua mente: o que teriam sido se o relacionamento vingasse? Teriam sido felizes? De fato, nunca saberia tais respostas, mas como não pensar que um destino diferente e uma vida diferente poderia ter-se aberto, e sensações diferentes viveria, como num filme de diferentes enredos e de finais completamente inesperados...
3 devaneios:
Penso que o que desmorona uma relação são as expectativas criadas em torno da outra pessoa. As pessoas não se conhecem bem e vão logo 'imaginando' mil e uma coisas uma da outra.
Se der voz sempre aquele diabinho que fala mais alto em seu ouvido, a tendencia é pensar besteira o tempo todo e atrapalhar o que poderia até ser uma 'boa relação'.
Ser amante da mesma mulher há anos faz bem, ao coração rs.
Respondi seu comentário lá no meu blog.
Mulher não esquece... faz de conta que esquece. Assim, o homem vai ficar pensando um monte, até não resistir mais e ir perguntar a ela: lembra de mim?
E ela vai fazer aquela carinha de "você não me é estranho..." e depois: nossa! como voce mudou! quase não o reconheci!
E se a coisa se prolongar, vai dizer qeu a coisa poderia ter dado certo se... e a lista pode ser grande, fazendo o Euclides se lembrar o porque da separação. :)))
beijocas, menino
Oi Daniel. Cabe aqui o que ocorreu recentemente comigo. Um ex amor de 38 anos atrás, me encontrou no orkut e qual não foi minha surpresa quando ele me disse que guardou todos esses anos as cartas que eu havia lhe escrito durante os nossos 7 meses de namoro...Pensei que era exagero dele, e qual não foi minha surpresa, quando um belo dia, ele bateu na minha porta com um pacote pesando mais de 2kg...Ali tinham inúmeras cartas, diário, fotos, passagens, souvenirs, todo um arsenal que vivenciava fidedígnamente aquela paixão que vivemos naquele ano e que ele, guardou porque segundo suas palavras, sabia que um dia me reencontraria e poderia me devolver...Incrível né? Hoje somos muito amigos, nada mais do que isso, juro q nunca vi um caso assim, mas aconteceu comigo...rrsss.... Um beijo lindo.
Postar um comentário