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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ATÉ QUE O CASAMENTO NOS SEPARE...

Eu juro lhe amar, proteger, ser fiel...

Meu bem... Que lhe amo já está mais que claro, mas a sua mãe... Aquela velha insuportável, metida a sabe tudo, que me odeia, detesta, que quer me vê morto por tê-la tirando das asas dela... Vai ficar difícil continuar te amando por muito tempo, sabendo que essa jararaca morará conosco, e tentará nos separar, dizendo que seria melhor que você tivesse casado com o Carlos, seu amor de infância, que é mais bonito, bacana, divertido, rico, que ele sim tem futuro, bem diferente de mim e blábláblá...

Vou sim te proteger de todo o mau e de qualquer ex-namorado seu, afim de que nenhum filho da puta desses venha furar meu olho. Bem como terei o maior cuidado com vossas amizades, como a Lúcia, que tem um baita ciúme de nós dois. Tempo desses, enquanto davas atenção à Ana, aquela cidadã alcoviteira e falsa confidenciou-me que preferia o Sérgio a mim, pois os três faziam o trio perfeito, e que não vê a hora do “docinho de caju” voltar de Cuba, pra ela armar alguma situação que lhe coloque frente a frente com este enfadonho Ser de seu passado.

Amor, veja bem: ao me flagrar dando aquela espiada na bundinha de mulher alheia, entenda... É um ato instintivo, que todo homo sapiens macho faz. Para nós têm um lance transcendental; é como futebol e cerveja com os amigos num bar em final de semana. É onde relaxamos, falamos de coisas frívolas, do gol que fulano perdeu e sim! De mulher... Não te traio amorzinho... É que há em nós uma espécie de fascínio na mulher do outro... Sempre a cara metade dos outros parece melhor que a nossa! Mas não se preocupe! Meu coração, alma e cabeça são seus! Já o tesão... E nem venha me dizer que “todo homem é igual, safado” e coisa e tal. Toda a mulher olha para o homem alheio, ou pensa que eu não vi tua olhada pra cima daquele cara malhado e bonitinho lá da praça?!

Na saúde, na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza...

Coração... Vamos combinar logo aqui. Para que reine entre nós saúde, alegria e riqueza temos que estabelecer padrões monetários, ou seja, todas as contas entre nós serão divididas. Sei meu bem, que sou o homem da casa, e grande parte dos gastos irei sim bancar, todavia, os tempos mudaram. As mulheres se emanciparam, conquistaram seus direitos, a paridade para conosco, sendo assim, direitos iguais subentendesse responsabilidades por igual. Os planos de saúde estão pela hora da morte (literalmente), a inflação ta aí, crise econômica mundial também, gasolina cara (mesmo com a descoberta do Pré-Sal), água, luz, telefone, internet, colégio e cursos das crianças, o Bar do Flamengo, enfim... Sim! Eu sei que o alisamento do seu cabelo custa caro, assim como a academia, cosmético, seu Doutorado, viagem para a Europa, mas... Temos de fazer sacrifícios.

O quê? E os seus planos?
E os meus planos, onde ficam nisso tudo?
Por que tem que ser suas coisas primeiro?
Eu só vejo o meu lado?
Ta vendo como você é egoísta!
Cafajeste, eu?
Salafrária! Aproveitadora!
Minha mãe é uma puta?
A sua é uma cascavel, manipuladora, bruxa...

Até que a morte, brigas e a rotina maçante do casamento nos separem.

1 devaneios:

Neto disse...

Existe um dito que fala assim:
quem já casou e viveu a experiência, ao se tornar solteiro não quer mais casar. E quem nunca casou quer casar pra viver a experiência.

Entre uma coisa e outra, penso que o ideal é encontrar alguem que combine conosco. Não em tudo porque isto é quase impossivel, mas, principalmente, nas coisas primordiais.

Se não for assim, então melhor armar a barraca de camping mesmo e se mandar de vez pro Alasca :)

BOO-BOX!!!

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