Euclides acha engraçado como a vida lhe prega peças no mínimo interessantes. Ao sair de seu trabalho, parou numa sorveteria para refrescar a garganta, já que mesmo num entardecer, o tempo estava muito quente.
Serviu-se dos sabores chiclete, chocolate, cupuaçu e caju, colocou um pouco da cobertura de morango e sentou-se bem atrás de uma senhora que estava com seus dois filhos.
Terminou seu sorvete e ao sair esbarrou suavemente na moça a sua frente. Quando foi perdi desculpas pelo pequeno mau estar, foi pego de surpresa pela surpresa de rever uma antiga amiga. Monique é seu nome e se conheceram no seu primeiro trabalho. Morena de 1.68 de altura, cabelos longos pretos e um sorriso muito cativante.
Estava cansado, muito cansado mesmo... (!). O dia exaustivo de trabalho muitas das vezes tenta nos furtar momentos ímpares, que dificilmente irão repetir-se. E por mais que seu corpo pedisse cama, sua curiosidade de saber o que a vida aprontou com aquele ex-amiga de trabalho falou mais alto, e disse sim ao convite de Monique de ficar ali mais um pouco.
Porém, havia muito mais ali que a mera vontade de papear; Monique e Euclides tiveram um pequeno entrevero amoroso. Não foi nada de tão significativo assim... Nada que pudesse fazer-lhe palpitar seu coração, mas vez ou outra pensa que ela foi uma das suas melhores transas.
Ao vê-la, não pôde deixar de rememorar aquelas noites ardentes... Começaram as perguntas básicas, “como está vocês? Trabalhando aonde? Estudando o quê?...”. Ela casou-se e separou-se duas vezes e quase que simultaneamente, e seus dois filhos são frutos de um relacionamento conturbado com um homem casado.
E ele quase não falou, só ouvindo e imaginando tudo aquilo que ouvia, e pensava como a vida é engraçada... Por vezes em seus pensamentos vinham aqueles que teve contato em Escola ou Trabalho e que se vão perdendo-se na multidão.
Imaginasse que o vínculo que ali nasce será duradouro o que na maioria das vezes não acontece. E com o tempo, a memória vai apagando essas pessoas do pensamento até ficar aquela vaga lembrança...
Euclides lhe falou de alguns de seus amores de dissabores, das duas graduações que fez, da viajem a Cuba, do Concurso Literário vencido e que ganhou um carro num sorteio da drogaria. Ficaram ali conversando cerca de duas proveitosas horas. Ao fim, trocaram telefones e endereços de suas casas e prometeram não perder mais contato.
Mas Euclides sabe que nem sempre a vida segue o rumo que se imagina, e que as pessoas por vezes deixam de ser reais e passam a ser meras lembraças...
Serviu-se dos sabores chiclete, chocolate, cupuaçu e caju, colocou um pouco da cobertura de morango e sentou-se bem atrás de uma senhora que estava com seus dois filhos.
Terminou seu sorvete e ao sair esbarrou suavemente na moça a sua frente. Quando foi perdi desculpas pelo pequeno mau estar, foi pego de surpresa pela surpresa de rever uma antiga amiga. Monique é seu nome e se conheceram no seu primeiro trabalho. Morena de 1.68 de altura, cabelos longos pretos e um sorriso muito cativante.
Estava cansado, muito cansado mesmo... (!). O dia exaustivo de trabalho muitas das vezes tenta nos furtar momentos ímpares, que dificilmente irão repetir-se. E por mais que seu corpo pedisse cama, sua curiosidade de saber o que a vida aprontou com aquele ex-amiga de trabalho falou mais alto, e disse sim ao convite de Monique de ficar ali mais um pouco.
Porém, havia muito mais ali que a mera vontade de papear; Monique e Euclides tiveram um pequeno entrevero amoroso. Não foi nada de tão significativo assim... Nada que pudesse fazer-lhe palpitar seu coração, mas vez ou outra pensa que ela foi uma das suas melhores transas.
Ao vê-la, não pôde deixar de rememorar aquelas noites ardentes... Começaram as perguntas básicas, “como está vocês? Trabalhando aonde? Estudando o quê?...”. Ela casou-se e separou-se duas vezes e quase que simultaneamente, e seus dois filhos são frutos de um relacionamento conturbado com um homem casado.
E ele quase não falou, só ouvindo e imaginando tudo aquilo que ouvia, e pensava como a vida é engraçada... Por vezes em seus pensamentos vinham aqueles que teve contato em Escola ou Trabalho e que se vão perdendo-se na multidão.
Imaginasse que o vínculo que ali nasce será duradouro o que na maioria das vezes não acontece. E com o tempo, a memória vai apagando essas pessoas do pensamento até ficar aquela vaga lembrança...
Euclides lhe falou de alguns de seus amores de dissabores, das duas graduações que fez, da viajem a Cuba, do Concurso Literário vencido e que ganhou um carro num sorteio da drogaria. Ficaram ali conversando cerca de duas proveitosas horas. Ao fim, trocaram telefones e endereços de suas casas e prometeram não perder mais contato.
Mas Euclides sabe que nem sempre a vida segue o rumo que se imagina, e que as pessoas por vezes deixam de ser reais e passam a ser meras lembraças...
7 devaneios:
Bem q nós poderíamos escrever os roteiros de nossas vidas, né? Mas pensando bem... teria graça, tudo premeditadozinho? Acho q nao...
...
Acho q ia ser bom pros dois essa reaproximação... vai ter parte II, né?
Gostei!
Beijos...
pudera eu poder seguir sem vírgulas o caminho da minha vida. Temos tantos amores, paixões que ao longo da vida, ficam pra trás... não quero mais perder .. quero continuar .. quero manter algo que estou começando a viver, mas ao ler isso me bateu uma tristeza...
e aí digo que não somos donos de nossos caminhos...
Tem vezes que a realidade virão ficção.
É a estória de "Eduardo e Mônica" (legião Urbana) só que, as avessas :)
Isso me lembrou uma amizade de faculdade. Nos reencontramos, colocamos a vida em dia naquela noite, trocamos endereços de msn e telefone e... tudo fica por isso mesmo. É como aquela frase tradicional: passa qualquer dia em casa para tomar um cafezinho! :)
Nem é porque não se gosta ou não tem interesse, mas porque faz parte de um passado distante, que não "evoluiu" junto conosco. Quando reaparece, é simplesmente uma pessoa conhecida.
E quantas vezes isso ja aconteceu comigo, encontrar um velho amigo, trocar tel e dizer que não vai mais perder contato e nunca mais ver/ouvir/ligar p aquela pessoa...^^
Obrigada pela força... BJS
Encontros e desencontros... somente uma palavra eu posso citar como chave ''saudade'' muuuuuuita...
Acontece muito por ai hehehe
BJ
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