
Ah, sei lá! Cheguei em casa depois de um dia exaustivo de trabalho e fui logo tomar uma ducha. O dia foi estressante, um inferno! Meu chefe bundão queria o relatório final da análise estratégica sobre a possível fusão das empresas. Ora, não serei eu que ficarei mais rico ou falirei com a junção das agências, e fico mais estressado que os donos, vai entender isso?! (...).
Do trecho que compreende meu quarto ao banheiro fui acompanhado por uma barata. Bonitinha essa baratinha! A vida é engraçada... Às vezes fico pensando: quem será mais detestável? Esses seres minúsculos ou nós, que inventamos a bomba atômica, o preconceito e esses malditos padrões societários que nos transformam cada vez mais em robôs? A baratinha passou ao lado do meu pé esquerdo subindo a parede e perdendo-se de minha vista já nublada pelo cansaço de um dia que teimava em não terminar.
Ah, sei lá! Sinto-me só, perdido e clamando por alguém... Minha solidão é assim, meio transcendental. É algo insuportável, cruel e castigante. Boto no DVD Scorpions e coloco no ultimo volume; sei que para quem se sente só essa banda é como navalha na carne, mas já que é pra sofrer, soframos e grande estilo! O show da banda cria em mim uma louca vontade de sair, vê gente, espairecer, e é o que faço.
Quase de esquina tem um barzinho legal que tá sendo o lugar do momento. Sento, peço um chope e uma porção de batata frita. Lá pelas tantas começa a tocar uma banda de rock ao vivo e coisa começa a ficar boa; não sei se é o álcool que já faz efeito, mas parece que uma ruiva a minha esquerda que está sozinha me dá bola, e agora?
Confesso-lhes que xavecar não é muito a minha onda nesse momento, contudo, se a oportunidade está ali por que não? Peço ao garçom que lhe mande um drinque e um bilhetinho em que a convido para sentar em minha mesa, o que é prontamente atendido.
Lá pelas tantas e chopes e drinques depois vamos para o meu AP. Beijos, caricias, toques e sexos depois estou aqui ao lado dela vendo o sol nascer e escrevendo esse texto. E não, minha solidão não foi embora continua aqui mais viva que nunca, impondo-se, fazendo-me de escravo açoitando-me, lembrando-me da minha ínfima condição humana de quem quer amar e ser amado...
EXTRA:
Do trecho que compreende meu quarto ao banheiro fui acompanhado por uma barata. Bonitinha essa baratinha! A vida é engraçada... Às vezes fico pensando: quem será mais detestável? Esses seres minúsculos ou nós, que inventamos a bomba atômica, o preconceito e esses malditos padrões societários que nos transformam cada vez mais em robôs? A baratinha passou ao lado do meu pé esquerdo subindo a parede e perdendo-se de minha vista já nublada pelo cansaço de um dia que teimava em não terminar.
Ah, sei lá! Sinto-me só, perdido e clamando por alguém... Minha solidão é assim, meio transcendental. É algo insuportável, cruel e castigante. Boto no DVD Scorpions e coloco no ultimo volume; sei que para quem se sente só essa banda é como navalha na carne, mas já que é pra sofrer, soframos e grande estilo! O show da banda cria em mim uma louca vontade de sair, vê gente, espairecer, e é o que faço.
Quase de esquina tem um barzinho legal que tá sendo o lugar do momento. Sento, peço um chope e uma porção de batata frita. Lá pelas tantas começa a tocar uma banda de rock ao vivo e coisa começa a ficar boa; não sei se é o álcool que já faz efeito, mas parece que uma ruiva a minha esquerda que está sozinha me dá bola, e agora?
Confesso-lhes que xavecar não é muito a minha onda nesse momento, contudo, se a oportunidade está ali por que não? Peço ao garçom que lhe mande um drinque e um bilhetinho em que a convido para sentar em minha mesa, o que é prontamente atendido.
Lá pelas tantas e chopes e drinques depois vamos para o meu AP. Beijos, caricias, toques e sexos depois estou aqui ao lado dela vendo o sol nascer e escrevendo esse texto. E não, minha solidão não foi embora continua aqui mais viva que nunca, impondo-se, fazendo-me de escravo açoitando-me, lembrando-me da minha ínfima condição humana de quem quer amar e ser amado...
EXTRA:
Caros leitores, esses dias através do programinha rastreador que tenho instalado aqui, descobri um link que pelo jeito é um site indexador de textos de blogs. Não sei que fez isso, mas um dos textos do Euclides estava lá linkado até com os dizeres bem interessantes, “tem vezes que a realidade virão ficção”, e o domínio está no nome de Daniel Pitangui Filipo. Não sei se é um caso de plagio (o site é esse aqui: http://socialmention.com/search?t=all&q=daniel+pitanguy+filipo&btnG=Search). Peço a quem indicou o Euclides a esse site, por favor, faça o favor de botar meu nome no texto ou no link do site ok.
8 devaneios:
Enquanto estava lendo a parte final fiquei pensando: ok, esta acompanhando mas é pela solidão e não deu outra, afinal, até a barata chamou atenção e ficou ali lado a lado com sua condição humana. Gostei. Beijos
tudo ao seu tempo. sei como é essa sensação de vazio. acredito que só o amor a preenche, enquanto isso viva a vida simplesmente. bjos
Estar só nem sempre é solidão, precisamos aprender a ficar sozinhos...paz.
ai, essa coisa de plágio na Internet e irrita muito.
por isso sempre registro meus textos!
beijos, querido e boa semana
MM.
>>> pra você e por Euclides, rs*
Olá, Daniel !!!
O estresse no trabalho é uma das maiores causas de queda na qualidade de vida. Impressionante como os problemas profissionais conseguem tirar nossa paz de espirito. Alias, em alguns casos, um problema no trabalho pode representar uma dor de cabeça que irá durar o dia inteiro. Vejo casais se separando por causa de problemas profissionais; filhos serem ignorados em suas necessidades afetivas por causa da agitação na vida profissional dos pais.
A verdade é que, as vezes, precisamos impor limites para a crescente "invasão" do trabalho em nossas vidas pessoais. Seria como dizer: durante um dia na semana, eu vou cuidar de mim msm (vou passear, vou descansar, vou ver minha familia). Esse dia de descanso que damos a nós msm faz um enorme falta.
Vc falou em barata e eu tenho que confessar: tenho pavor a esse bichinho (hehehe). Sei que é um bicho pequeno, mas não consigo deixar de ter horror a barata (hahaha). Acho que, msm cansada do trabalho, se eu visse uma baratinha, iria tirar forças para dar um berro pedindo socorro (kkkk).
Vc falou tbm dos encontros afetivos fortuitos que não preenchem o vazio emocional. Então, vejo muitos amigos reclamando, exatamente, disso. Costumo dizer que esses casos traduzem uma famosa e antiga frase: "estarmos rodeados de pessoas e, no entanto, continuarmos sozinhos". Esse é o caso em que a solidão não é externa; ela é interna. Ouso dizer que este tipo é o que mais incomoda.
O mais incrivel é que, atualmente, temos tanta facilidade para encontrar parceiros sexuais e muita dificuldade para encontrar o amor.
abraços !!!!
Caramba! É um caso de plágio mesmo! Dia desses isso aconteceu comigo, e foi com um site argentino. Os caras copiaram meu post, traduziram, e farrearam com ele - e ainda botaram um link errado de próposito que não funciona.
Tô buscando meus direitos ainda... vê o que posso fazer com isso.
Bom. Quanto ao Euclides...
Há certas solidões que não são tão ruins assim. Eu, por exemplo, quando estava só nem mulher pegava. Era uma deprê total.
ma sconcordo com uma coisa: sexo é fácil de achar. Amor (e Amor de verdade!), não. Infelizmente...
Daniel,
Solidão é muito relativa. Quanto à barata, ela desperta menos nojo do que a maioria da humanidade.
Abraços.
Oi Daniel, lamento pelo plágio viu? Isso é muito dolorido, já passei algumas vezes por esse incômodo. Quanto à solidão, li em algum lugar "A solidão é a sorte de todos os espíritos excepcionais..." É isso ai meu lindo. Bjs.
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